Práticas ESG nas empresas

As pautas ambientais, sociais e de governança corporativa (Environmental, Social and Governance, em inglês) nunca estiveram tão em alta quanto agora. Empresas de todos os setores correram para se posicionar como apoiadoras dos princípios propostos e executivos de todas as áreas também estão valorizando as práticas no ambiente corporativo.

De acordo com estudo realizado pela Robert Half, líder mundial em soluções em talento, metade dos profissionais que trabalham em organizações engajadas nos termos ESG, se mostram muito mais fiéis à empresa devido a praticarem uma gestão sustentável de fato.  Outro aspecto interessante que a pesquisa revelou é que 83% daqueles que buscam uma nova colocação, consideram ESG um fator importante na hora de ingressar em um novo emprego.

A geração dos Millennials, tendo alcançado cargos de alta liderança, aliado à parcela mais velha da Geração Z no mercado de trabalho, faz com que a importância dessas pautas aumente, visto que são eles os mais exigentes em relação à responsabilidade social.

A pesquisa ainda pontua que, além da atração e retenção de talentos, 55% dos recrutadores entendem que as iniciativas ajudam a melhorar a imagem da empresa diante do público, e 34% veem como uma oportunidade de aumentar a confiança de investidores.

Um outro estudo, realizado pela BCG, empresa de consultoria, corrobora com esse dado e afirma: as organizações que implementam os princípios ESG conseguem aumentar seu valor de mercado e ter maior lucratividade, além de correr menos riscos de crises de imagem ou jurídicas, – tendo se tornado estratégia de negócios.

Quando as pautas ambientais, sociais e de governança estão presentes na cultura organizacional – e não apenas no discurso – os benefícios vão além da empresa e do colaborador: toda a sociedade é beneficiada. Os colaboradores e consumidores querem se envolver com marcas que compartilham seus valores, isso cria conexão e ajuda a construir uma relação de confiança e lealdade.

Diante desse cenário, é seguro afirmar que a tendência é uma intensificação das frentes ESG nas empresas – independente do segmento -, assim como uma cobrança cada vez maior por parte dos stakeholders e da sociedade. 
Mas não adianta apenas anunciar, tudo isso precisa estar presente no core business das organizações, certo?

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