Aproveitando o período de lançamento do meu mais novo thriller, o segundo livro da série A Contrapartida, resolvi dedicar esse texto a uma escrita mais pessoal, para elucidar um pouco o motivo de ter resolvido me tornar escritor de livros de ficção.
Ao trabalhar por muitos anos como executivo e agora como consultor, percebi que muitas pessoas e empresas necessitavam de uma metodologia de tomada de decisão para que esse processo se tornasse mais consciente e seguro para as lideranças. Acabei desenvolvendo um método, que na prática se mostrou bastante eficaz, mas ainda precisava de uma maneira eficiente para difundi-lo, e foi então que surgiu a ideia de colocar tudo isso em um livro. O livro em que apresento a metodologia, será publicado no próximo ano pela AltaBooks, – “Decisões de Alto Impacto”, ainda no primeiro trimestre.
Porém, algo me incomodava em como conseguir chamar a atenção do público mais jovem para o tema, pois é na adolescência que começamos a tomar decisões difíceis que requerem uma maior análise e uso da razão, buscando segregar ao máximo questões emocionais. Através de muitas pesquisas, descobri que existe forte interesse, em adolescentes, – no público jovem adulto, por histórias de suspense, os famosos thrillers. Resolvi então escrever uma história de ficção, um suspense, que mostrasse as consequências das más escolhas, e por que eventualmente recorremos a elas durante a vida. E assim nasceu A Contrapartida, meu primeiro livro, lançado pela Editora Valentina em 2019.
A resposta foi muito maior do que eu esperava. O livro alcançou o primeiro lugar nas vendas da Amazon dentro da categoria de thrillers. Essa boa recepção me convenceu de que existiam mais histórias a serem contadas dentro daquele universo.
Quando ainda estava desenvolvendo o primeiro livro, percebi que não seria possível explorar tudo o que desejava dentro do campo das escolhas e decisões. Por exemplo, a armadilha das primeiras impressões, coisas que não são o que aparentam ser e podem acabar influenciando de maneira errada as nossas decisões. A importância desse discernimento foi algo que não consegui abordar no primeiro livro, mas consegui trazer para a segunda parte. A sequência também permitiu que eu desenvolvesse melhor algumas situações e aflorasse certos personagens, o que enriqueceu muito a trama de uma forma geral.
O resultado de tudo isso tem sido maravilhoso. A cada dia me surpreendo mais com a resposta das pessoas em relação a esse trabalho. Foi tudo o que eu esperava e muito mais.
A você que ainda não se familiarizou com essa minha empreitada, faço aqui o convite para que conheça os dois primeiros volumes dessa minha história, ambos disponíveis na Amazon. E deixo aqui a pergunta: se estivesse no lugar dos personagens, qual seria a sua escolha? Qual decisão você tomaria?