Pesquisas revelam como a gravidade e o ultrassom influenciam na tomada de decisões

Apesar de ainda não existir uma receita perfeita para tomar uma decisão efetiva, o melhor caminho é encontrar o equilíbrio no campo da razão, da reflexão e da emoção.

Com o avanço da ciência, cada vez mais se entende como alguns fatores externos – como a gravidade ou até mesmo o ultrassom – podem influenciar também nas nossas escolhas. As descobertas foram divulgadas este mês e se tratam de duas pesquisas distintas. A primeira foi realizada pensando na maneira de entender como a gravidade afeta a capacidade de tomar decisões no ambiente espacial, que conta com a falta da gravidade. Já a segunda foi vista como uma possível possibilidade de, no futuro, ajudar pacientes com algum problema de saúde mental.

Em minha opinião, isso só confirma que a tomada de decisão não é algo que fica apenas no âmbito emocional.

Para melhor entender como a gravidade afeta as escolhas, os pesquisadores pediram para que os participantes, na aus produzissem sequências de números de maneira aleatória, rapidamente, sempre que ouvissem o aviso sonoro. O que se percebeu é que, sem a gravidade, as pessoas se tornam menos propensas a criar novos números. Isso demonstra que ficam menos propensas a criar novos comportamentos na ausência de gravidade. Bem como há redução da capacidade de percepção e cognitiva. Isso gerou um alerta sobre a necessidade de preparar melhor os astronautas pelas condições adversas a que se submetem na ausência dela.

Na segunda pesquisa, publicada na revista Nature, os cientistas utilizaram um ultrassom não invasivo e de baixa intensidade nos macacos e, durante o estudo, descobriram que a área do cérebro que comanda o raciocínio contrafactual, – que é a capacidade de pensar em situações que não estão disponíveis no momento, fica no córtex cingulado anterior do cérebro. Após isso, investigaram como os animais lidavam com as escolhas. Também se o ultrassom poderia influenciar em uma mudança real de comportamento. Com o uso do ultrassom, conseguiram interromper o pensamento contrafactual. Isso constatado pela observação de imagens de ressonância magnética do cérebro dos macacos. Ainda em estágios iniciais, essa pesquisa, visa o tratamento da saúde mental de pacientes que sofrem de algum distúrbio do gênero.

Decidir é um processo e nós aprendemos a fazer escolhas quando testamos esse dinamismo.

Quando decidimos a dopamina é ativada no cérebro, nos causando um bem estar. Como buscamos esse prazer constantemente, acabamos fazendo  escolhas equivocadas.

E foi por esse motivo que eu criei uma metodologia de tomada de decisão, um processo que auxilia o processo de escolhas e tomada de decisões. Não só nos negócios, mas também na vida pessoal. Escrevi o livro “A Contrapartida”, onde apresento os elementos emocionais que levam o indivíduo a fazer más escolhas ou equivocadas. Bem como as consequências geradas por elas. Isso não quer dizer que uma hora vamos parar de errar. Mas sim, aprender com nossos erros e entender por que e onde erramos. E não devemos nos angustiar por esse motivo!

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