Essa é uma questão filosófica que o ser humano carrega desde tempos remotos: afinal somos ou não somos felizes?
Desde 2013, em 20 de março é comemorado o Dia Internacional da Felicidade, data fundada por Jayme Illien para promover os objetivos globais da Organização das Nações Unidas (ONU): felicidade, bem-estar e liberdade de toda a vida na terra. Com a data, a ONU passou a divulgar o ranking anual de países mais felizes do mundo. Em 2019, o país eleito em primeiro lugar como o mais feliz foi a Finlândia, pelo segundo ano consecutivo. A pesquisa leva em conta Produto Interno Bruto, assistência social, expectativa de vida e liberdade.
A Finlândia é um país com uma excelente qualificação em todos os quesitos apontados como educação, sistema de saúde e expectativa de vida, além de ser um dos países com a menor diferença salarial entre homens e mulheres, de acordo com o último relatório do Fórum Econômico Mundial.
Agora, como podemos comparar com o Brasil, que ocupa a 32° posição do ranking, com um PIB que cresceu apenas 1,1% no último ano?
Nosso PIB mostra que a realidade brasileira é outra: desigualdade social, educação desvalorizada e o real em baixa, o que desfavorece um país emergente, que possui potencial para o crescimento, mas que passa por problemas de cunho social, político e econômico. Tudo isso colabora para que a felicidade de seus habitantes não se multiplique… Mas a nossa sorte é que a felicidade não se traduz somente em dados e números socioeconômicos. Mesmo não possuindo o melhor índice de desempenho nos quesitos relacionados pela ONU, o brasileiro segue na luta.
Claro que estabilidade, um bom emprego e uma boa qualidade de vida favorecem nosso estado de humor. Mas a felicidade pode ser vista como uma construção diária: envolta nos grupos de apoio que envolvam confiança e colaboração com o próximo, e não somente status ou bens materiais. Diante de tantas incertezas, é importante se manter otimista para conseguir traçar metas e objetivos reais em busca daquilo que nos faz sentido e que nos pode fazer felizes. Viver um dia de cada vez e aproveitar todos os pequenos prazeres que a vida proporciona, já é um começo.