Jovens empreendedores: seu futuro pode estar distante da formação tradicional

Já parou pra pensar que o seu sonho às vezes não está na faculdade que você faz?

É muito comum que adolescentes de 17 e 18 anos já iniciem a sua vida universitária sem a certeza que aquela escolha é realmente a principal. Sabe aquela famosa frase que crescemos ouvindo: O que você quer fazer quando crescer? Pode ser que o seu futuro esteja distante das aulas teóricas e mais próximo do mundo dos negócios.

 

Uma pesquisa feita pelo Sebrae com 2.132 empreendedores, de todas as idades, mostrou que 1 em cada 3 empresários (32%) já tinha algum tipo de pensamento nesse sentido antes de completar 18 anos. Outro dado interessante é que os empresários mais jovens são os que mais realizaram algum curso na área que pretendem atuar antes de abrirem o negócio. Esse número representa 33% dos empresários até 24 anos que buscaram alguma capacitação antes de empreender.

 

Também foi apontado que os jovens empresários tendem a ser mais inovadores. E ainda, os que mais pensam em soluções para a empresa. A pesquisa mostrou que 16% dos donos de negócios com até 24 anos aperfeiçoam as tecnologias, recursos e ferramentas de seus negócios em menos de 1 ano.

 

Ficou balançado se deveria ou não investir nessa oportunidade? Conheça  dois exemplos de jovens que escolheram empreender em causas sociais.

 

Davi Braga 

 

Filho do investidor João Kepler, a trajetória empreendedora de Davi Braga começou quando ele tinha apenas 13 anos. Empreendedor assumido, a ideia da sua própria companhia surgiu quando o rapaz percebeu as dificuldades enfrentadas pela mãe para suprir a demanda de clientes na sua loja de materiais escolares. A partir desse problema surgiu a List It “Tive a ideia de criar uma plataforma que simplificava o negócio dela”. Foi aí que nasceu a startup List It, em 2014. 

 

O negócio é um marketplace que une lojas de materiais escolares e clientes. A List It automatiza as extensas listas de materiais escolares por meio de um cadastro onde o usuário preenche a instituição de ensino. Assim como a região e o período que o aluno está cursando. Em 2017, a empresa foi vendida por R$ 600 mil para a Eskolare. Como parte do acordo, Braga se tornou acionista. 

 

Jéssica Pertile

Bióloga de formação, Jéssica Pertile sempre se focou em estudar maneiras de diminuir o impacto de resíduos no meio ambiente. Contudo a grande ideia de criar a Beegreen, empresa especializada na venda de produtos de baixo impacto ambiental, surgiu em 2016. Hoje o seu principal produto são os famosos canudos feitos de inox. 

O mais interessante da iniciativa é que a empresa segue o conceito de “quilômetro zero”, que busca diminuir o impacto ambiental por meio redução da distância entre os componentes da cadeia produtiva. Focada na pauta socioambiental, a Beegreen se tornou um sucesso e  faturou R$ 2 milhões no ano passado.

Esses exemplos nos mostram que o futuro pode estar em muitos lugares, não apenas na universidade, cuja importância é fundamental em termos de formação. Mas não podemos nunca abrir mão das ideias e do nosso feeling. Daquela intuição voltada para o futuro, para a inovação, para aquilo que nunca foi experimentado. Portanto, fique atento a elas!!

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