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Introdução ao processo de tomada de decisão

Desde que iniciei este blog, no mês passado, tenho apresentado diversas reflexões sobre as decisões que surgem em nossas vidas. No último post falei sobre a importância de se investir em coaching, um aconselhamento personalizado, para ter suporte em suas escolhas. Agora percebi que ainda falta definir com profundidade todos os detalhes do processo de tomada de decisão. Então descubra tudo neste post!

processo-de-tomada-de-decisão Imagem: Pexels

Partindo do princípio, qual o significado de decisão?

De acordo com o dicionário Priberam da Língua Portuguesa, é a capacidade para decidir ou resolver algo, é a resolução tomada após discussão ou exame prévio. Ou seja, é necessária coragem (intrepidez) para tomar uma decisão, sempre após a deliberação e reflexão de suas escolhas.

Para aprofundar ainda mais, podemos definir decisão como o resultado de um processo cognitivo que seleciona apenas uma opção entre as alternativas e escolhas disponíveis. E este processo acontece sempre, seja de maneira simples ou complexa, como já expliquei no post sobre o que são decisões fáceis e difíceis.

Decisões fáceis são aquelas que te dão menor liberdade de escolha e não provocam preocupações, com consequências conhecidas: você quer beber suco ou refrigerante? Decisões difíceis têm maior liberdade de escolha e, exatamente por isso, causam medo, receio e preocupação; além de ter consequências desconhecidas: você deseja seguir carreira como piloto de aviões ou como engenheiro aeronáutico?

Como deixei claro, é bem fácil descobrir quais tipos de decisões estão presentes em nossas vidas. Mas pode ser bastante complicado lidar com o processo de tomada de decisão. Fazer escolhas em decisões difíceis nos assusta, nos paralisa.

processo-de-tomada-de-decisão_paralisia-medo Imagem: Pexels

Um breve histórico sobre o processo de tomada de decisão

Esta é uma ciência estudada há muitos anos por filósofos, matemáticos, empreendedores e curiosos que desejam conhecer melhor como tudo acontece em nossas mentes e formatar maneiras de “facilitar” nosso processo de tomada de decisão.

Tudo começou em meados do século XVII, com as teorias racionais que aplicavam a matemática e a probabilidade para tomar decisões. O objetivo era maximizar os ganhos e minimizar as perdas. Neste período foram até criadas árvores de decisão, nas quais bastava acrescentar as opções e realizar cálculos para definir a escolha de maior ganho.

Ganho? Que ganho seria esse? Baseado no SER – em nossa essência – ou no TER? Ganho para quem? Para um conjunto ou apenas para mim, para um projeto visando o benefício de um grupo restrito? Quais as consequências desse “ganho”?

Não precisa ser nenhum expert no assunto para saber que estas teorias não davam muito certo, concorda? E na segunda metade do século XX surgiram as teorias não-racionais, que consideram nossos sistemas biológicos e funcionais em todo o processo.

A conclusão é de que somos incapazes de encontrar e processar toda a informação necessária a uma tomada de decisão racional. Além de sermos totalmente influenciados pelo ambiente que nos rodeia, pelas possíveis consequências e pelas próprias escolhas disponíveis. Mais detalhes podem ser encontrados na Wikipedia.

O que tantos estudos descobriram?

Considerando todas estas teorias descobriu-se a Heurística, uma série de processos cognitivos empregados em decisões não-racionais.  Acontece com base em três passos fundamentais: procura e definição de alternativas (as escolhas serão sempre limitadas à capacidade da mente humana) e a tomada de decisão em si, entre as alternativas encontradas.

As heurísticas são as estratégias simplistas que nosso cérebro usa para compreender e resumir informações, sendo uma capacidade natural em nossas mentes. Entretanto, como o objetivo é decidir rápido podemos ser influenciados por diversos vieses que retiram nossa imparcialidade nas análises. Ou seja, por isso, sempre perdemos nossa capacidade racional e somos facilmente influenciados.

E é exatamente por conta dessa complexidade toda que sempre ficamos com medo na hora de tomar grandes decisões. É totalmente natural! Mas existem maneiras de controlar esses medos e receios, como já expliquei melhor nos posts anteriores:

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2 comentários em “Introdução ao processo de tomada de decisão”

  1. Caro Uranio, até na hora de decidir se vai colocar algum comentário no post, se trata de uma tomada de decisão!! Nesse caso, a metalinguística me ajudou! Abraçao!

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