Viver aquelas situações que pareciam existir somente em filmes de ficção, que poderiam transformar a vida no mundo inteiro, não apenas por ser um fenômeno inacreditável mas, principalmente, devido ao avanço tecnológico e científico, – a forma como estamos nos adaptando a fazer praticamente tudo de maneira online e os avanços da ciência para que seja logo descoberta uma cura para o novo coronavírus, são exemplos dessa nova realidade. Não podemos esquecer também da nossa atual impotência diante de uma economia que precisa se manter ativa em contraponto com a importância do isolamento social.
Se o mercado não pode parar, é preciso adaptações – no ramo do marketing digital, por exemplo, 2020 foi eleito o ano da “humanização das marcas”. É o apoio ao bem-estar dos colaboradores o que vai fazer as grandes empresas se manterem e também se transformarem em no que podemos chamar de “novo normal”. Fica nítida a mudança iminente que o mundo precisa passar, para, além de vencer essa batalha contra a pandemia, trataro aumento da desigualdade gerada e consequentes impactos sociais e econômicos.
As pessoas também estão prezando mais pela autenticidade: a consistência nas relações entre público e influenciadores, principalmente a geração Z, que nasceu conectada ao mundo virtual, querem enxergar além do conteúdo que é produzido e publicado, estão em busca de quem defende autenticamente causas e possuem identidade própria, revelando aquilo que realmente são e não vivendo apenas de aparências.
Diante dessas mudanças e perspectivas observadas, com a humanização sendo trabalhada em todos os aspectos de nossas vidas, as relações tendem a evoluir para que todas as pessoas, – incluindo líderes e gestores, aprendam a lidar da melhor forma possível com adversidades e cenários conflitantes, sabendo que, por mais drásticas que sejam, as mudanças podem nos fazer enxergar além e nos fazer seres humanos melhores.