A geração que se tornou dependente digital

Como a internet se tornou tão utilizada ao ponto de causar abstinência 

A geração Y provavelmente não se lembra de como era o mundo antes do Big Data. Já os millenniuns e a geração Z não conheceram o mundo antes do uso da tecnologia em todos os campos de nossas vidas. A pergunta que precisamos fazer é como nos tornamos totalmente dependentes dos aparelhos digitais.

 

Uma pesquisa feita pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), em 2017, aponta que metade da população conectada acessa a internet exclusivamente pelo telefone celular. Isso representa 58,7 milhões de brasileiros. Pela primeira vez na série histórica, o estudo mostra que a proporção de usuários que acessam a rede apenas pelo celular (49%) superou a daqueles que combinam celular e computador (47%).

 

A internet é uma grande aliada, pois ela nos facilita a vida: através dela, conseguimos fazer pagamentos sem precisar enfrentar filas gigantescas, podemos compartilhar trabalhos com mais rapidez e falamos com pessoas que estão distantes através de vídeos simultâneos. Mas ela também pode ser uma inimiga oculta, responsável pelo aparecimento de alguns distúrbios como ansiedade, síndrome do toque fantasma (quando a pessoa sente algo vibrando mesmo quando não está) e náusea digital, causados pelo excesso no uso da internet.

 

A vida online acaba por ser tão viciante que chegamos a perder momentos importantes da realidade. Cenas de pessoas filmando shows, por exemplo, ao invés de apenas curtir o momento e aproveitar o presente com amigos e familiares,  são cada vez mais comuns. A multidão, muitas vezes, prefere observar a vida através da telinha. E isso acaba por nos prejudicar, já que, por não prestar atenção nas experiências, acabamos por esquecer de aproveitá-las. Para fazer esses momentos valerem a pena, que tal se desconectar um pouco?

 

Pensando nisso, separei três dicas para você ficar um pouco offline.

 

Leia mais 

Um bom livro é sempre a melhor forma de se desligar da correria do dia a dia. Principalmente quando ele for de ficção, já que a distração e o entretenimento são garantidos. Um estudo realizado pela Universidade de Sussex descobriu que ler apenas seis minutos pode reduzir os níveis de estresse em até 68%. Também temos biografias e autobiografias que podem nos ensinar muito pelas experiências transmitidas em suas histórias.

 

Curta um cinema 

A sétima arte faz nossa imaginação ir além do óbvio, inspira a criatividade e, dependendo do tema, aprendemos muitas coisas novas. Além disso, os filmes podem nos fazer adotar uma nova perspectiva para lidar com situações da vida, proporcionando reflexões profundas. Você já foi assistir Coringa? Não? Então, vá e veja do que o homem é capaz de produzir para nos fazer pensar. Cinema é uma boa alternativa para deixar o celular de lado por algumas horas e nos distanciar de problemas. Se for com amigos, ainda melhor: o bate papo após o filme rende mais algumas horas sem ficar pendurado nos aparelhos eletrônicos e garante boas risadas.

 

Pratique exercícios

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o Brasil é o país mais deprimido e ansioso da América Latina. Uma pesquisa de 2018 mostrou que 5,8% da população sofre com algum tipo de transtorno mental. Não é de hoje que a prática de esportes ou algum exercício físico auxilia e combate o estresse. Também aumenta a produção de endorfina e diminui a tensão muscular. Um exercício legal ao combate ao estresse é a yoga, que auxilia a respiração e ainda confere força e flexibilidade de maneira geral ao corpo.

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